Resumo
O tratamento da dor neonatal demanda uma abordagem completa que inclua uma avaliação multidimensional, intervenções eficazes e resultados de longo prazo. O diagnóstico precoce desempenha um papel crucial na identificação imediata da dor neonatal, permitindo a avaliação precisa da sua origem e a implementação de estratégias de intervenção adequadas. Isso é essencial, pois a dor neonatal pode ter impactos significativos no desenvolvimento e bem-estar do recém-nascido se não for tratada adequadamente.
Além de intervenções farmacológicas, uma abordagem abrangente para o gerenciamento da dor neonatal inclui cuidados não farmacológicos, como o contato pele a pele, sucção não nutritiva e técnicas de relaxamento. A combinação dessas intervenções visa proporcionar alívio da dor de forma segura e eficaz, minimizando os potenciais efeitos colaterais dos medicamentos.
Além disso, é fundamental considerar os resultados de longo prazo no gerenciamento da dor neonatal. Estratégias de acompanhamento e suporte contínuo são essenciais para monitorar o desenvolvimento do recém-nascido e avaliar o impacto do tratamento a longo prazo. Isso pode incluir avaliações do desenvolvimento neurológico, sensorial e comportamental, bem como intervenções adicionais, conforme necessário.
Em resumo, o gerenciamento da dor neonatal requer uma abordagem abrangente que englobe avaliação multidimensional, intervenções eficazes e resultados de longo prazo. Essa abordagem integrada visa garantir o conforto e bem-estar do recém-nascido, promovendo um desenvolvimento saudável e uma melhor qualidade de vida a longo prazo.
Referências
Bošković, M., et al. (2021). Identification of Neonatal Infant Pain Assessment Tools as a Possibility of Their Application in Clinical Practice in Croatia: An Integrative Literature Review. Pain Management Nursing, 22, 674-680.
Breton-Piette, A., et al. (2024). Prolonged pain in premature neonates hospitalised in neonatal intensive care units: A scoping review. International Journal of Nursing Studies, 155, 104773.
Campbell-Yeo, M., et al. (2022). Assessment and Management of Pain in Preterm Infants: A Practice Update. Children, 9, 244.
Carachi, P., & Williams, G. (2019). Acute pain management in the neonate. ANAESTHESIA AND INTENSIVE CARE MEDICINE, v. 21, n. 2.
Gendras, J., et al. (2021). The newborn infant parasympathetic evaluation index for acute procedural pain assessment in preterm infants. Pediatric Research, 89, 1840-1847.
Shiff, I., et al. (2021). Psychosocial and Neurobiological Vulnerabilities of the Hospitalized Preterm Infant and Relevant Non-pharmacological Pain Mitigation Strategies. Frontiers in Pediatrics, 9, 568755.
Tucker, M. H., et al. (2023). The physiology, assessment, and treatment of neonatal pain. Seminars in Fetal and Neonatal Medicine, 28, 101465.
Weng, Y., et al. (2024). Effect of non-pharmacological interventions on pain in preterm infants in the neonatal intensive care unit: a network meta-analysis of randomized controlled trials. BMC Pediatrics, 24(1), 9.
Xie, W., et al. (2020). Assessment of four pain scales for evaluating procedural pain in premature infants undergoing heel blood collection. Pediatric Research, 89(8), 1724–1731.
Zeng, Z., et al. (2022). Assessment of neonatal pain: uni- and multidimensional evaluation scales. Frontiers of Nursing, 9(3).

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2024 Bruno De Barros Miguez, Breno de Avila Ribeiro, Luiza Ranyele Gonçalves Rezende , Júlia Bartolomeo Siqueira , Giovana Kazue Barreto Shono