Resumo
A sífilis congênita é uma infecção transmitida da mãe para o feto durante a gestação ou parto, resultando em sérias consequências para a saúde neonatal. Este estudo analisa a epidemiologia, fatores de risco, diagnóstico, tratamento e prevenção da sífilis congênita no Brasil. Analisar a situação epidemiológica da sífilis congênita no Brasil e identificar os principais fatores de risco, estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento. Realizou-se uma revisão bibliográfica descritiva e qualitativa, conforme definido por Gonçalves (2019). As fontes foram selecionadas a partir de bases de dados científicas como PubMed, Scielo e Google Scholar, abrangendo artigos publicados entre 2015 e 2023. As palavras-chave incluíram "sífilis congênita", "epidemiologia", "prevenção", "diagnóstico" e "tratamento". Os dados revelaram um aumento significativo nos casos de sífilis congênita no Brasil, especialmente nas regiões Nordeste e Sudeste. A análise identificou fatores de risco críticos, como baixa cobertura de pré-natal, nível socioeconômico baixo, educação materna inadequada, diagnóstico tardio, uso de substâncias ilícitas e falta de conscientização. A mortalidade associada à sífilis congênita mostrou uma tendência de queda, mas permanece significativa. A prevenção eficaz da sífilis congênita requer uma abordagem multifacetada que inclua melhorias na qualidade da assistência pré-natal, acesso equitativo aos cuidados de saúde, educação em saúde e políticas públicas integradas. Estratégias direcionadas, como testagem regular e uso de tecnologias educacionais, são essenciais para prevenir a transmissão vertical da sífilis e melhorar os resultados de saúde neonatal.
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