MANIFESTAÇÕES NEUROPSIQUIÁTRICAS DA ESCLEROSE HIPOTÁLAMICA: UMA REVISÃO ABRANGENTE
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Palavras-chave

Esclerose Hipotalâmica, Manifestações Clínicas, Diagnóstico, Tratamento.

Como Citar

Carmo , G. S. do, Santos, L. L. dos, Sá , P. de S., Miranda , M. N. H., Rocha , A. H. da, Batista, D. Q. G., Filho , L. F. F., Veras , L. de S. M., Ferreira, L. L. F., Santos , C. C. de O., Abrahão , F. L. de O., Almeida , C. V., Santos , F. M. dos, Gusmão , V. L. S., & Dantas , E. de A. (2024). MANIFESTAÇÕES NEUROPSIQUIÁTRICAS DA ESCLEROSE HIPOTÁLAMICA: UMA REVISÃO ABRANGENTE. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(5), 2218–2236. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n5p2218-2236

Resumo

Introdução: A esclerose hipotalâmica é uma condição rara caracterizada pela degeneração progressiva do hipotálamo, uma região crucial do cérebro responsável por diversas funções neuroendócrinas e autonômicas. Esta revisão integrativa tem como objetivo compreender melhor os aspectos clínicos, diagnóstico e tratamento dessa doença. Objetivo: Investigar a literatura científica atual sobre esclerose hipotalâmica, buscando compreender suas causas, manifestações clínicas, métodos de diagnóstico e opções terapêuticas disponíveis. Metodologia: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, utilizando bases de dados médicas, os descritores em ciências da saúde (DeCs): “Esclerose Hipotalâmica”, “Cuidados Psiquiátricos”, “Cirurgia”, “Integração de Cuidados”, combinados entre si pelos operadores booleanos AND e OR.  Foram incluídos estudos que abordassem a esclerose hipotalâmica em humanos, publicados nos últimos dez anos. Resultados: A análise dos estudos selecionados revelou que a esclerose hipotalâmica pode apresentar uma ampla variedade de sintomas, incluindo distúrbios endócrinos, alterações no peso corporal, distúrbios do sono e disfunções autonômicas. O diagnóstico precoce é desafiador devido à raridade da condição e à diversidade de apresentações clínicas. O tratamento é principalmente sintomático e multidisciplinar, focado na gestão dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Conclusão: A esclerose hipotalâmica é uma condição complexa e desafiadora, que requer uma abordagem multidisciplinar para diagnóstico e manejo adequados. Mais pesquisas são necessárias para elucidar melhor os mecanismos subjacentes, desenvolver métodos de diagnóstico mais precisos e identificar novas estratégias terapêuticas.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n5p2218-2236
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