Palavras-chave
Internações
Epidemiologia
Lábio
Cavidade oral
Faringe
Como Citar
Resumo
As internações por neoplasia maligna do lábio, cavidade oral e faringe representam uma parcela significativa das admissões hospitalares em muitos países, incluindo o Brasil. Essas condições constituem um desafio importante para os sistemas de saúde devido à sua prevalência e complexidade no diagnóstico e tratamento. A neoplasia maligna do lábio, cavidade oral e faringe engloba uma variedade de cânceres que afetam essas regiões anatômicas essenciais para funções vitais como alimentação, respiração e fala. Esses cânceres podem surgir nos lábios, gengivas, língua, palato, bochechas, amígdalas, glândulas salivares e na faringe. Embora os avanços na compreensão da biologia do câncer e nas modalidades de tratamento tenham melhorado os resultados para muitos pacientes, as neoplasias malignas do lábio, cavidade oral e faringe ainda representam uma importante fonte de morbidade e mortalidade. A detecção precoce é fundamental para o tratamento bem-sucedido dessas neoplasias, pois está associada a melhores taxas de sobrevida e a opções terapêuticas menos invasivas. O objetivo deste trabalho foi realizar uma análise epidemiológica sobre as internações causadas por neoplasia maligna do lábio, cavidade oral e faringe no Brasil. Este é um estudo de séries temporais, que usou dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) do DATASUS. Essa fonte abrangente oferece uma visão detalhada das internações causadas por neoplasia maligna do lábio, cavidade oral e faringe no Brasil. Através desse estudo, demostramos uma redução de 23% nas internações causadas por neoplasia maligna do lábio, cavidade oral e faringe no Brasil, com o sudeste sendo responsável pela maioria das internações e custos hospitalares. Além disso, identificamos que homens, brancos, com idade entre 60 a 69 anos, foram os principais afetados. A redução das internações por neoplasia maligna do lábio, cavidade oral e faringe no Brasil é um objetivo alcançável com uma abordagem abrangente e coordenada que envolve educação em saúde, prevenção, acesso equitativo aos cuidados de saúde e inovação. Investir nessas áreas prioritárias pode ajudar a melhorar os resultados de saúde e reduzir o ônus dessas doenças para os pacientes e a sociedade como um todo.
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