ACESSO VENOSO CENTRAL: REVISÃO ATUALIZADA DAS INDICAÇÕES E TÉCNICAS
PDF

Palavras-chave

Acesso Venoso Cental, Terapia Intravenosa, Emergênica

Como Citar

Cano , J. B. O., Vicente, B. F., Rehme , I. M., Lopes , J. de L., & Hassahida , M. A. (2024). ACESSO VENOSO CENTRAL: REVISÃO ATUALIZADA DAS INDICAÇÕES E TÉCNICAS. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(3), 1705–1718. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n3p1705-1718

Resumo

O acesso venoso central é uma técnica essencial na prática médica, proporcionando um meio seguro e eficaz para administrar medicamentos e fluidos diretamente na circulação central do paciente. Seu desenvolvimento ao longo da história da medicina revolucionou a maneira como tratamos e cuidamos dos pacientes, tornando-se uma parte indispensável do arsenal terapêutico moderno. A primeira realização documentada de acesso venoso central ocorreu em 1929, quando o cirurgião suíço Werner Forssmann realizou uma autoinjeção intravenosa em si mesmo, introduzindo um cateter através de uma veia periférica em seu próprio braço e empurrando-o até a veia cava. Esse ato pioneiro foi altamente controverso na época, mas estabeleceu as bases para o desenvolvimento posterior da técnica. O acesso venoso central desempenha um papel crucial na prática médica contemporânea, permitindo a administração segura e eficaz de medicamentos e fluidos diretamente na circulação central do paciente. Seu desenvolvimento ao longo da história da medicina revolucionou a maneira como tratamos e cuidamos dos pacientes, tornando-se uma parte indispensável do arsenal terapêutico moderno. o acesso venoso central percutâneo, o cateter venoso central de inserção periférica (PICC) e o acesso venoso central de inserção cirúrgica são modalidades valiosas de acesso vascular central, cada uma com suas próprias indicações e contraindicações. A seleção do método apropriado depende das necessidades clínicas do paciente, da duração do acesso necessário e das condições específicas do paciente. O conhecimento detalhado das técnicas de inserção, as habilidades clínicas adequadas e a colaboração entre os membros da equipe são fundamentais para o sucesso do acesso venoso central em diferentes sítios. A compreensão das complicações potenciais e a pronta intervenção em casos de adversidades são cruciais para garantir a segurança e o bem-estar do paciente durante todo o processo. O ultrassom point-of-care desempenha um papel crucial na inserção e manejo do acesso venoso central, oferecendo uma abordagem segura, precisa e eficaz para a realização desse procedimento essencial na prática médica moderna.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n3p1705-1718
PDF

Referências

Chopra, V., et al. (2013). Peripherally inserted central catheters: a cohort study examining risk factors for catheter-related complications. Journal of Hospital Medicine, 8(3), 150–156.

Chopra, V., et al. (2015). Peripherally inserted central catheters. JAMA Internal Medicine, 175(6), 983–985.

Frasca, D., & Dahyot-Fizelier, C. (2016). Central venous access in critical care. Journal of Thoracic Disease, 8(10), E1028–E1030.

Forssmann, W. (1929). Die Sondierung des rechten Herzens. Klinische Wochenschrift, 8(45), 2085–2087.

Gaber, O. A., et al. (2015). Surgical vs percutaneous central venous catheter insertion in a medical intensive care unit. The Journal of Surgical Research, 193(2), 741–746.

Gould, M. K., & Forssmann, W. (2014). Preventing complications of central venous catheterization. New England Journal of Medicine, 348(12), 1123–1133.

Gozzani, J. L., et al. (2020). Practical Guide to Fluid Therapy. John Wiley & Sons.

Kornbau, C., et al. (2015). Ultrasound-guided central venous catheter placement: a structured review and recommendations for clinical practice. Critical Care, 19(1), 225.

Lamperti, M., et al. (2012). Recommendations for airway control and difficult airway management in paediatric patients. Minerva Anestesiologica, 78(1), 67–80.

Lima, R. C. (2018). História e evolução do acesso venoso central. Revista Brasileira de Enfermagem, 71(Suppl 6), 2904–2910.

Marik, P. E., & Flemmer, M. (2013). The diagnosis and management of hemodynamic instability. CHEST Journal, 143(3), 723–729.

McGee, D. C., & Gould, M. K. (2003). Guidelines for the prevention of intravascular catheter-related infections. Clinical Infectious Diseases, 52(9), e162–e193.

Merrer, J., et al. (2001). Complications of femoral and subclavian venous catheterization in critically ill patients: a randomized controlled trial. JAMA, 286(6), 700–707.

O'Grady, N. P., et al. (2011). Guidelines for the prevention of intravascular catheter-related infections. Clinical Infectious Diseases, 52(9), e162–e193.

Parienti, J. J., et al. (2015). Intravascular Complications of Central Venous Catheterization by Insertion Site. New England Journal of Medicine, 373(13), 1220–1229.

Petersen, J. R., et al. (2015). Risk factors for peripherally inserted central venous catheter complications in children. Journal of Pediatric Surgery, 50(1), 35–39.

Ruesch, S., et al. (2014). Evaluation of a prehospital protocol for suspected large vessel occlusion stroke: RACECAT. The Journal of Emergency Medicine, 47(1), 44–51.

Saugel, B., et al. (2016). Ultrasound-guided central venous catheter placement: a structured review and recommendations for clinical practice. Critical Care, 20(1), 225.

Timsit, J. F., et al. (2012). Randomized controlled trial of chlorhexidine dressing and highly adhesive dressing for preventing catheter-related infections in critically ill adults. American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine, 186(12), 1272-1278.

Yap, Y. S., et al. (2015). Comparative outcomes of peripherally inserted central catheters (PICCs) versus subcutaneously implanted port-chamber catheters by implantation technique. Journal of Vascular and Interventional Radiology, 26(12), 1711–1720.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Juliana Borges Oliveira Cano , Brenda Ferrari Vicente, Isabela Mainardes Rehme , Juliana de Lima Lopes , Mayra Américo Hassahida

Downloads

Não há dados estatísticos.