A Relação da Microbiota Intestinal com Obesidade em Mulheres durante a Menopausa
PDF

Palavras-chave

Microbiota intestinal
Obesidade
Menopausa

Como Citar

Savi, D. C., do Nascimento, J. S., Oeschsler, N., & Hudler Stahn, S. V. (2024). A Relação da Microbiota Intestinal com Obesidade em Mulheres durante a Menopausa. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(3), 1783–1808. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n3p1783-1808

Resumo

A obesidade representa um grave problema e um fator de risco para o indivíduo obeso, por desencadear o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) e outras complicações. Vários fatores estão associados ao ganho de peso, incluindo hábitos de vida, alimentação e pré-disposição. Mas, além disso, a microbiota intestinal também está fortemente relacionada a este processo. A microbiota intestinal diz respeito à colonização de diferentes microrganismos na região do intestino. A regulação e o equilíbrio desta garante que a homeostase do metabolismo ocorra. O desequilíbrio associado ao ganho de peso está, especialmente, ligado a relação dos filos Firmicutes e Bacteroidetes, sendo estes associados a regulação e homeostase da recuperação energética e gasto calórico. A menopausa também representa um importante fator no desenvolvimento da obesidade. A queda dos níveis de estrogênio favorece o acúmulo de gordura e sobrepeso, devido à mudança de acúmulo de gordura para a região abdominal e influenciando na resistência à leptina. Assim, existe a associação entre esses três fatores, de forma que a alteração na microbiota é capaz de influenciar na regulação do equilíbrio energético e na desconjugação do estrogênio. Ainda, o uso de pré e probióticos tem sido descrito como eficiente na correção da disbiose e minimizando sintomas e processos inflamatórios vividos na menopausa associada a obesidade.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n3p1783-1808
PDF

Referências

(1) Worl Health Organization. Obesity and overweight. [Internet]. Geneva: WHO, 2021. Disponível em: https://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/obesity-and-overweight.

(2) Martinelli AR, Carvalho GVN, Biffe BG. Alterações metabólicas e fatores de risco para doenças cardiovasculares em mulheres na pós-menopausa. [Internet]. Disponível em: https://fisiosale.com.br/wp/wp-content/uploads/2019/02/Altera%C3%A7%C3%B5es- metab%C3%B3licas-e-fatores-de-risco-para-doen%C3%A7as-cardiovasculares-em-mulheres- na-p%C3%B3s-menopausa.pdf.

(3) Guerre-Millo M. Regulation of ob gene and overexpression in obesity. [Internet]. Institut Biomédical des Cordeliers. Biomed & Pharmacother, 1997, p. 318-323.

(4) Salomão JO, Cabral ID, Almada MORV, Matos GX, Silva MM, Nascimento PL, et al. Implicações da microbiota intestinal humana no processo de obesidade e emagrecimento: revisão sistemática. [Internet]. Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 3, n. 5, p.15215-15229 set./out. 2020. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/18755/15098.

(5) Almeida LB, Marinho CB, Souza CS, Cheib VBP. Disbiose intestinal. Revista Brasileira de Nutrição Clínica. São Paulo, v. 24, n. 1, p. 58-65, jan. 2009.

(6) Ley RE, Turnbaugh PJ, Klein S, Gordon JI. Microbial ecology: human gut microbes associated with obesity. [Internet]. Nature, 444(7122), 1022–1023, 2006. Disponível em: https://doi.org/10.1038/4441022a.

(7) Leite ACNMT, Fernandes JL. Atuação Fisioterapêutica na Manifestações Climatéricas Decorrentes do Hipoestrogenismo. [Internet]. Revista Inspirar. 2009, v. 1, n. 3, p. 7-11. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Pamela-Billig-Mello-Carpes/publication/259477474_Avaliacao_e_intervencao_fisioterapeutica_em_um_posto_de_ trabalho/links/59415228458515a36b571931/Avaliacao-e-intervencao-fisioterapeutica-em-

um-posto-de-trabalho.pdf#page=8.

(8) Machado AD, Mitra S, Schollenberger AE, Kramer KM, Meile T, Konigsrainer A, et al. Effects of Surgical and Dietary Weight Loss Therapy for Obesity on Gut Microbiota Composition and Nutrient Absorption. [Internet]. BioMed Research International, vol. 2015, Article ID 806248, 12 pages, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1155/2015/806248.

(9) Galdeano CM, Cazorla SI, Dumit JML, Vélez M, Perdigón G. Beneficial Effects of Probiotic Consumption on the Immune System. [Internet]. Ann Nutr Metab (2019) 74 (2): 115–124. Disponível em: https://karger.com/anm/article/74/2/115/52130/Beneficial-Effects- of-Probiotic-Consumption-on-the.

(10) Rodrigues AM, Suplicy HL, Radominski RB. Controle neuroendócrino do peso corporal: implicações na gênese da obesidade. [Internet]. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia [online]. 2003, v. 47, n. 4. p. 398-409. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0004-27302003000400012.

(11) Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Excesso de peso e obesidade. [Internet]. Promoção da Saúde e da Alimentação Adequada e Saudável. Brasil, 2023. Disponível em: https://aps.saude.gov.br/ape/promocaosaude/excesso.

(12) Fonseca-Alaniz MH, Takada J, Alonso-Vale MIC, Lima FB. O tecido adiposo como centro regulador do metabolismo. [Internet]. Arquivos Brasileiros De Endocrinologia & Metabologia, 50(2), 216–229. Acesso em: https://doi.org/10.1590/S0004- 27302006000200008.

(13) Wajchenberg BL. Tecido adiposo como glândula endócrina. [Internet]. Arquivos Brasileiros De Endocrinologia & Metabologia, 44(1), 13–20. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0004-27302000000100004.

(14) Machado T, Dias GM, Sigwalt MF, Nassif PAN, Tabushi FI. WHAT IS THE INFLUENCE OF MICROBIOTA ON OBESITY AND ITS INFLAMMATORY INVOLVEMENT?. [Internet]. SciELO Preprints, 2022. Disponível em: https://preprints.scielo.org/index.php/scielo/preprint/view/4358.

(15) Santos KEV, Ricci GCL. Microbiota Intestinal e a Obesidade. [Internet]. Revista Uningá Review, 2016. Disponível em: https://revista.uninga.br/uningareviews/article/view/1794.

(16) Ortigão R, Pimentel-Nunes P, Dinis-Ribeiro M, Libânio D. Gastrointestinal Microbiome: What We Need to Know in Clinical Practice. GE Port J Gastroenterol [Internet]. 2020 Out; 27(5): 336-351. Disponível em: https://doi.org/10.1159/000505036.

(17) Frick JS, Autenrieth IB. The Gut Microflora and Its Variety of Roles in Health and Disease. [Internet]. Current topics in microbiology and immunology, 358, 273–289. Disponível em: https://doi.org/10.1007/82_2012_217.

(18) Morrison DJ, Preston, T. Formation of short chain fatty acids by the gut microbiota and their impact on human metabolism. [Internet]. Gut Microbes. 2016 May 3;7(3):189-200. Disponível em: https://doi.org/10.1080/19490976.2015.1134082.

(19) Paixão LA, Castro FFS. A colonização da microbiota intestinal e sua influência na saúde do hospedeiro. [Internet]. UNICEUB. Universitas: Ciências da Saúde (Online), v. 14, n. 1 (2016), p. 85-96. Disponível em: https://publicacoesacademicas.uniceub.br/cienciasaude/article/view/3629/3073.

(20) Silva ST, Santos CA, Bressan J. Intestinal microbiota; relevance to obesity and modulation by prebiotics and probiotics. [Internet]. Nutricion hospitalaria, 28(4), 1039–1048, 2013. Disponível em: https://doi.org/10.3305/nh.2013.28.4.6525.

(21) Pistelli GC, Costa CEM. Bactérias Intestinais e Obesidade. [Internet]. Revista Saúde e Pesquisa, v. 3, n. 1 (2010): jan/abr. Disponível em: https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/1412.

(22) Durço GM, Maynard DC. OBESIDADE, FIRMICUTES E BACTEROIDETES: UMA REVISÃO DA LITERATURA. [Internet]. Brasília, 2018. Disponível em: https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/prefix/13278/1/21409741.pdf.

(23) Schmidt L, Soder TF, Deon RG, Benetti F. Obesidade e sua relação com a microbiota intestinal. OBESIDADE E SUA RELAÇÃO COM A MICROBIOTA INTESTINAL. RIES

[Internet]. 18º de janeiro de 2018; 6(2). Disponível em: https://periodicos.uniarp.edu.br/index.php/ries/article/view/1089

(24) Koliwad SK, Gray NE, Wang JC. Angiopoietin-like 4 (Angptl4): A glucocorticoid- dependent gatekeeper of fatty acid flux during fasting. [Internet]. Adipocyte, 1(3), 182–187, 2012. Disponível em: https://doi.org/10.4161/adip.20787

(25) Tilg H, Moschen AR, Kaser A. Obesity and the Microbiota. [Internet]. Mini-Reviews and Perspectives, volume 136, ISSUE 5, p. 1476-1483, 2009. Disponível em: https://doi.org/10.1053/j.gastro.2009.03.030.

(26) Haro C, Rangel-Zúñiga OA, Alcalá-Díaz JF, Gómez-Delgado F, Pérez-Martínez P, Delgado-Lista J, et al. Intestinal Microbiota Is Influenced by Gender and Body Mass Index. [Internet]. PLoS One. 2016 May 26;11(5): e0154090. Disponível em: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0154090.

(27) Carmody RN, Gerber GK, Luevano Junior JM, Gatti DM, Somes L, Svenson KL, et al. Diet dominates host genotype in shaping the murine gut microbiota. [Internet]. Cell Host Microbe. 2015 Jan 14;17(1):72-84. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.chom.2014.11.010.

(28) Antunes S, Marcelino O, Aguiar T. Fisiopatologia da menopausa. [Internet]. Revista Portuguesa de Clínica Geral. 2003. Disponível em: https://www.rpmgf.pt/ojs/index.php/rpmgf/article/view/9957/9695.

(29) Ferreira VN, Chinelato RSC, Castro MR, Ferreira, MEC. Menopausa: marco biopsicossocial do envelhecimento feminino. [Internet]. Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Brasil, Minas Gerais, p. 1-10, 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/psoc/a/Wb8Js5hSLSnXVJ4LkqBCvLt/.

(30) Oliveira JG, Gonçalves KAM. Climateric and menopause: guidelines from the pharmacist and the impact on women’s health. Research, Society and Development. [Internet]. 2021, v. 10, n. 14. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/22327.

(31) Lorenzi DRS, Basso E, Fagundes PO, Saciloto B. Prevalência de sobrepeso e obesidade no climatério. [Internet]. Artigos Originais, Rev. Bras. Ginecol. Obstet.: Ago. 2005. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbgo/a/Xkx8f5d7h9b9GgPKQrrP7ND/?lang=pt.

(32) Torelly AL. Leptina e Grelina: ações hormonais e sua relação com o comportamento alimentar em pessoas obesas. [Internet]. UNICEUB, 2021. Disponível em: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/15350.

(33) Gusmão DO. Relação entre leptina, peptídeo natriurético atrial e estrógeno em um modelo animal de hipertensão associada à obesidade. [Internet]. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal da Bahia: 2012. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/10444/1/2012%20%20-

%20Mestrado%20PMPGCF%20-%20DOG.pdf

(34) Meira TB, Moraes FL, Bohme MTS. Relações Entre Leptina, Puberdade e Exercício no Sexo Feminino. [Internet]. São Paulo: 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbme/a/DnsqKtQVtJqXRGzMmfLf5tF/?format=pdf&lang=pt.

(35) Gallon CW, Wender MCO. Estado nutricional e qualidade de vida da mulher climatérica. Rev Bras Ginecol Obstet [Internet]. 2012 Apr;34(4):175–83. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0100-72032012000400007.

(36) Gonçalves JTT, Silveira MF, Campos MCC, Costa LHR. Sobrepeso e obesidade e fatores associados ao climatério. [Internet]. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2016, v. 21, n. 4, pp. 1145-1156. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-81232015214.16552015.

(37) Alencar AKN, Wang H, Oliveira GMM, Sun X, Zapata-Sudo G, Groban L. Relações entre a Redução de Estrogênio, Obesidade e Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção [Internet]. Preservada. Arq. Bras. Cardiol. 2021;117(6):1191-20. Disponível em: https://abccardiol.org/article/relacoes-entre-a-reducao-de-estrogenio-obesidade-e- insuficiencia-cardiaca-com-fracao-de-ejecao-preservada/.

(38) Perxachs JM, Rodriguez MA, Córdoba DL, Capote FP, Brocal VP, Moya A, Burokas A, Maldonado R, Real JMF. [Internet]. Gut microbiota steroid sexual dimorphism and its impact on gonadal steroids: influences of obesity and menopausal status. Microbiome 8, 136 (2020). Disponível em: https://doi.org/10.1186/s40168-020-00913-x. ://doi.org/10.1186/s40168-020- 00913-x.

(39) Ervin SM, LI H, Lim L, Roberts LR, Liang Xue, Mani S, Redinbo MR. Gut microbial β- glucuronidases reactivate estrogens as components of the estrobolome that reactivate estrogens. [Internet]. The Journal of biological chemistry, 294(49), 18586–18599. Disponível em: https://doi.org/10.1074/jbc.RA119.010950.

(40) Barrea L, Verde L, Auriemma RS, Vetrani C, Cataldi M, Frias-Toral E, et al. Probiotics and Prebiotics: Any Role in Menopause-Related Diseases?. [Internet]. Curr Nutr Rep 12, 83– 97 (2023). Disponível em: https://doi.org/10.1007/s13668-023-00462-3.

(41) Peters BA, Santoro N, Qi Q. Spotlight on the Gut Microbiome in Menopause: Current Insights. [Internet]. Int J Womens Health. 2022; 14:1059-1072. Disponível em: https://doi.org/10.2147/IJWH.S340491

(42) Serra AC, Lopez OR, Boj JIR, Milagro FI, Martinez JA. Diet, Gut Microbiota, and Obesity: Links with Host Genetics and Epigenetics and Potential Applications. [Internet]. Advances in nutrition (Bethesda, Md.), 10(suppl_1), S17–S30. Disponível em: https://doi.org/10.1093/advances/nmy078.

(43) Kasprowicz JN. O papel da microbiota intestinal nos transtornos depressivos:uma revisão sobre o tema e estudos clínicos. [Internet]. Vittalle –Revista de Ciências da Saúde v. 34, n. 3: 2022. Disponível em: https://periodicos.furg.br/vittalle/article/view/13950/9978.

(44) Gibson GR, Hutkins R, Sanders ME, Prescott SL, Reimer RA, Salminen SJ, et al. Documento de consenso de especialistas: Declaração de consenso da Associação Científica Internacional para Probióticos e Prebióticos (ISAPP) sobre a definição e o escopo dos prebióticos. [Internet]. Nat Rev Gastroenterol Hepatol 14, 491-502 (2017). Disponível em: https://doi.org/10.1038/nrgastro.2017.75.

(45) Lima T. Benefícios dos probióticos para a microbiota intestinal e sua adição em derivados lácteos e suplementos. [Internet]. Universidade FEEVALE, Novo Hamburgo, RS, Brasil. Publicado em: Rev. Inst. Laticínios Cândido Tostes, Juiz de Fora, 2019. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/336974775.

(46) Li JY, Chassaing B, Tyagi AM, Vaccaro C, Luo T, Adams J, et al. Sex steroid deficiency-associated bone loss is microbiota dependent and prevented by probiotics. [Internet]. The Journal of clinical investigation, 126(6), 2049–2063 (2016). Disponível em: https://doi.org/10.1172/JCI86062

(47) Huidrom S, Beg MA, Masood T. Post-menopausal Osteoporosis and Probiotics. Current drug targets, 22(7), 816–822. [Internet]. Disponível em: https://doi.org/10.2174/1389450121666201027124947

(48) Morato-Martínez M, López-Plaza B, Santurino C, Palma-Milla S, Gómez-Candela C. A Dairy Product to Reconstitute Enriched with Bioactive Nutrients Stops Bone Loss in High- Risk Menopausal Women without Pharmacological Treatment. [Internet]. Nutrients, 12(8), 2203, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.3390/nu12082203

(49) Szulinska M, Loniewski I, Hemert SV, Sobieska M, Bogdanski P. Dose-Dependent Effects of Multispecies Probitic Supplementationation on the Lipopolysaccharide (LPS) Level and Cardiometabolic Profile in Obese Postmenopausal Women: A 12-Week Randomized Clinical Trial. [Internet]. Nutrientes. 2018 Jun 15;10(6):773. Disponível em: https://doi.org/10.3390/nu10060773.

(50) Pereira LS, Oliveira LR, Santos MT, Barbi T, Calil AM. Benefits of using prebiotics, probiotics and synbiotics in elderly adults. Geriatr Gerontol Aging. [Internet]. 2014; 8:77-81. Disponível em: https://ggaging.com/details/116/pt-BR/benefits-of-using-prebiotics-- probiotics-and-synbiotics-in-elderly-adults.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Daiani Cristina Savi, Joycy Sybely do Nascimento, Nicole Oeschsler, Sara Victoria Hudler Stahn