Alterações na composição corporal do indivíduo portador de tuberculose durante o tratamento: uma revisão da literatura
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Palavras-chave

Alterações na composição corporal. Tuberculose. Tratamento da tuberculose

Como Citar

Do prado oliveira, J. G., Roberto Pegoretti, R., Cirilo, C., Fazolo Bianchini, F., Razera, F. P. M., & Oliveira, G. R. de. (2024). Alterações na composição corporal do indivíduo portador de tuberculose durante o tratamento: uma revisão da literatura. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(3), 2113–2133. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n3p2113-2133

Resumo

O Brasil continua entre os 30 países de alta carga para tuberculose no mundo sendo, portanto, considerado prioritário para o controle da doença no mundo pela Organização Mundial de Saúde. Em 2020 foram registrados 66.819 novos casos de tuberculose, e em 2019 foram notificados 4,5mil óbitos pela doença, com coeficiente de mortalidade de 2,2 óbitos por 100 mil habitantes. A tuberculose é diagnosticada pela baciloscopia direta (pesquisa do BAAR) que é a técnica atualmente mais utilizada no Brasil, não somente para o diagnóstico, mas para controle do tratamento, utilizando a metodologia de Zeel-Neelsen com o esfregaço fixado na lâmina e devidamente corado com fucsina, limpo com álcool-ácido e então corando-se com azul metileno com posterior leitura de 100 campos. O esquema básico de tratamento da tuberculose preconizado pelo Ministério da Saúde consiste em uma fase de ataque ou intensiva e uma fase de manutenção com duração total de 6 meses. A fase de ataque ocorre por dois meses e são utilizados quatro fármacos (Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida e Etambutol ou 2RHZE). Esses medicamentos têm como objetivo de diminuir rapidamente a população bacilar, visando conter ao máximo o contágio. O monitoramento do perfil nutricional do paciente durante a terapia antiTB evita complicações relacionadas a infecção diminuindo chances e tempo de internação e custos adicionais para o sistema de saúde. A relação entre tuberculose e estado nutricional é bidirecional, pois a doença leva ao quadro de desequilíbrio nutricional e este desequilíbrio predispõe o paciente a maiores riscos e agravos da doença. Objetivo: Identificar a relação existente na literatura acerca da composição corporal do indivíduo portador de tuberculose durante o tratamento preconizado pelo Sistema Único de Saúde. Metodologia: Para esse estudo foi realizado uma revisão integrativa da literatura para verificar as relações existentes entre as alterações na composição corporal do paciente com tuberculose durante o tratamento preconizado pelo Sistema Único de Saúde. Resultados e discussão: foram encontradas 15 publicações referentes ao assunto proposto pelo estudo que versa sobre as “Alterações na composição corporal do indivíduo portador de tuberculose durante o tratamento”. O controle da tuberculose envolve uma série de ações relacionadas a práticas clínicas, organização de serviços, interações com outras áreas dentro e fora do setor saúde e sistema de informação e vigilância. A nutrição pobre leva à desnutrição energético-proteica e deficiências de micronutrientes que levam à imunodeficiência. Essa imunodeficiência secundária aumenta a suscetibilidade do hospedeiro à infecção e assim aumenta o risco de desenvolvimento de tuberculose. A tuberculose por si só leva à redução de apetite, má absorção de nutrientes e micronutrientes, e alteração do metabolismo levando à consumpção e pobre estado nutricional.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n3p2113-2133
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