PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DA SÍFILIS: ABORDAGENS DE RASTREIO E TRATAMENTO DA GESTANTE
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Palavras-chave

Sífilis; Gestante; Rastreio; Tratamento; Sífilis congênita.

Como Citar

Pontes , H. M., Carvalho, G. L. de, Arantes , P. T. de A., Silva , A. L. de P., Azevedo , A. L. F., Rodrigues , C. B., Batista , Érica D., Cani , L. N., Teles , L. de S., Lima , N. C., Serra , M. F. S., Leão , J. C., Macedo , A. J. S., Rocha , J. P. O. da, & Bastos, J. R. N. (2024). PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DA SÍFILIS: ABORDAGENS DE RASTREIO E TRATAMENTO DA GESTANTE. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(2), 1947–1955. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n2p1947-1955

Resumo

A sífilis em gestantes é uma doença que faz parte da lista de agravos de notificação compulsória. Tal obrigatoriedade tem como objetivo controlar a transmissão do Treponema pallidum e acompanhar o comportamento da infecção na gestante, para planejar e avaliar as medidas de tratamento, prevenção e controle. Tendo em vista a complexidade e gravidade das manifestações clínicas na vida do recém nascido, o presente estudo objetiva elucidar como se dá a prevenção da transmissão vertical da sífilis, contemplando o rastreio e o tratamento da gestante. O artigo foi desenvolvido por meio de uma revisão sistemática da literatura, e os artigos selecionados para compor o estudo foram retirados das bases de dado SciELO, PubMed e BVS. A prevenção da sífilis congênita tem início no pré-natal, com testagens no primeiro e no último trimestre da gestação. O tratamento deve ser realizado com benzilpenicilina benzatina intramuscular se sífilis ativa confirmada e os critérios para avaliar se o tratamento foi realizado adequadamente devem ser aplicados no seguimento ambulatorial. É importante ressaltar que, mesmo diante das gravidade da repercussão da sífilis congênita, o país ainda enfrenta condições inadequadas para o diagnóstico e tratamento da sífilis, impedindo, assim, a identificação precoce e o tratamento correto das gestantes com sífilis adquirida.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n2p1947-1955
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