SEPSE NEONATAL: DESAFIOS NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
PDF

Palavras-chave

Sepse Neonatal
Prematuridade
Antibioticoterapia

Como Citar

Novais da Conceição, H., Pezzetti Sanchez Diogo, M., Jacques da Silva, P., Eduardo Rangel de Araújo, L., Alves Barbosa Dorneles, I., Soares Dorneles Neto, J., Hirt, L., de Castro Machado , F., Rebello Misukami , D., Mariane Freire Ramos, G., Rafael Huff, C., & Gonzaga Feitoza, B. (2024). SEPSE NEONATAL: DESAFIOS NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(2), 1243–1251. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n2p1243-1251

Resumo

A sepse neonatal (SN) é uma sindrome clínica na qual o paciente apresenta sinais sistêmicos de infecção, associados à presença de bactérias, fungos ou vírus em líquidos estéreis (sangue ou licor) no primeiro mês de vida. A SN é uma das principais causas de morte neonatal no mundo, sendo os prematuros e recém-nascidos (RN) com baixo peso ao nascer, os mais suscetíveis a desenvolvê-la. Realizou-se um levantamento de artigos publicados entre 2011-2022, utilizando PubMed, Scielo e Google Scholar. Utilizou-se como termos de busca “Neonatal Sepsis” e “Sepse Neonatal”. Foram selecionados artigos publicados em português ou inglês. Com isso, foi obtido que a sepse neonatal é classificada quanto ao tempo de vida decorrido para o início dos sinais e sintomas, sendo denominada precoce quando ocorre nas primeiras 72 horas de vida e, tardia quando após essas 72 horas. Nesse sentido, a primeira está ligada às condições do parto/mãe e do RN ao nascimento, enquanto a segunda se relaciona ao uso de medicamentos, procedimentos invasivos e internação em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). As manifestações clínicas dessa patologia são inespecíficas e constantemente são confundidas com condições da idade/prematuridade, sendo compostas por dificuldade respiratória, taquicardia, letargia, febre, icterícia sem outra causa determinante, vômitos, diarreia e outras alterações. O diagnóstico da SN é um desafio, uma vez que falta ferramentas com ótima sensibilidade para tal, necessitando, por vezes, de diversos exames para a confirmação. Ainda assim, em alguns momentos, é feito o diagnóstico de sepse clínica para início imediato da antibioticoterapia, que constitui a base do tratamento da sepse neonatal.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n2p1243-1251
PDF

Referências

ANVISA - AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA. Critérios diagnósticos de infecção associada à assistência à saúde neonatologia. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2017.

CELIK, I. H. et al. Diagnosis of neonatal sepsis: the past, present and future. Pediatric Research, v. 91, n. 2, p. 337– 350, 2 Jan. 2022.

DONG, Y. et al. Neonatal sepsis: within and beyond China. Chinese Medical Journal, v. 133, n. 18, p. 2219– 2228, 20 set. 2020.

DORTAS, A.R.F. et al. Fatores de risco associados a sepse neonatal: Artigo de revisão. Revista Eletrônica Acervo Científico, v. 7, p. e1861, 18 dez. 2019.

EBSERH - EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES. Condutas médicas na sepse neonatal precoce e tardia. Uberaba: EBSERH, 2019.

MEIRELES, L.A. et al. Avaliação do diagnóstico da sepse neonatal: uso de parâmetros laboratoriais e clínicos como fatores diagnósticos. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 45, n. 1, p. 33–39, mar. 2011.

MOLLOY, E.J. & BEARER, C.F. Paediatric and neonatal sepsis and inflammation. Pediatric Research, v. 91, n.2, p. 267–269, 19 Jan. 2022.

OLIVEIRA, S. G. et al. Septicemia bacteriana do recém-nascido no brasil nos anos de 2013 a 2017. Brazilian Journal of Health Review, v. 3, n. 2, p. 1404–1421, 2020.

QIU, X. et al. Interleukin-6 for early diagnosis of neonatal sepsis with premature rupture of the membranes. Medicine, v. 97, n. 47, p. e13146, 1 nov. 2018.

SANTOS, Z.M.A. et al. Sepse neonatal, avaliação do impacto: uma revisão integrativa. Bionorte, v. 9, n. 1, p. 47–58, 19 Maio 2020.

SILVEIRA, R.C. & PROCIANOY, R. S. The challenges of neonatal sepsis management. Jornal de Pediatria, v. 96, p. 80–86, 1 mar. 2020.

SILVEIRA, R.C. & PROCIANOY, R. S. Uma revisão atual sobre sepse neonatal A recent review on neonatal sepsis. Boletim Científico de Pediatria, v. 1, n. 1, p. 29– 35, 2012.

VILAÇA, J. L. L. et al. Sespe Neonatal. Brazilian Journal of Health Review, v. 6, n. 2, p. 6391–6400, 28 mar. 2023.

WATTAL, C. et al. Neonatal Sepsis: Mortality and Morbidity in Neonatal Sepsis due to Multidrug Resistant (MDR) Organisms: Part 1. The Indian Journal of Pediatrics, v. 87, n. 2, p. 117–121, 11 fev. 2020.

WYNN, J.L. Defining neonatal sepsis. Current Opinion in Pediatrics, v. 28, n. 2, p. 135–140, 1 abr. 2016.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Humberto Novais da Conceição, Marina Pezzetti Sanchez Diogo, Patrícia Jacques da Silva, Luiz Eduardo Rangel de Araújo, Isabella Alves Barbosa Dorneles, Juarez Soares Dorneles Neto, Luciano Hirt, Fabiana de Castro Machado , Davi Rebello Misukami , Gabriella Mariane Freire Ramos, Cristiano Rafael Huff, Bruno Gonzaga Feitoza