Morbimortalidade hospitalar por insuficiência cardíaca na região norte do Brasil: Uma análise pré e pós pandemia
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Palavras-chave

Epidemiologia
Insuficiência Cardíaca
COVID-19
Região norte

Como Citar

Henrique de Freitas Souza, M., Lima Rodrigues, T., Macedo Manhães de Souza, L., Chaves Amorim Silva, G., Marques Camilo, F., Pinheiro Danda, E., Lima Rodrigues, T., Fabiane Queiroz Rabello, E., Fernandes Ribeiro, L., Cristina Real, K., Aguiar Azedo, F., Aguiar Macedo, A. L., Lima dos Santos, T. L., Mignoni Mazolli Sartorio, M., & William Pereira-Silva, J. (2024). Morbimortalidade hospitalar por insuficiência cardíaca na região norte do Brasil: Uma análise pré e pós pandemia. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(1), 1676–1686. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n1p1676-1686

Resumo

A insuficiência cardíaca é uma condição médica séria que afeta um número significativo de pessoas em todo o mundo. Trata-se de uma condição em que o coração não consegue bombear sangue de maneira eficaz para atender às necessidades do corpo. A insuficiência cardíaca é uma preocupação crescente na região norte do Brasil, a complexidade socioeconômica e as características geográficas únicas da região podem influenciar os padrões de saúde cardiovascular. Nesse sentido, é de grande importância traçar um perfil epidemiológico pré e pós pandêmico, com intuito de conhecer a influência da pandemia nas internações e óbitos por insuficiência cardíaca e rastrear as populações mais vulneráveis. O objetivo desse trabalho foi analisar a prevalência e o perfil epidemiológico das internações e óbitos causados por insuficiência cardíaca na região norte do Brasil, no período de 2018 a 2022. Este é um estudo ecológico de séries temporais, que usou dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa fonte abrangente oferece uma visão detalhada das internações e óbitos na região norte. Durante o período de estudo, houve um aumento de 21% nas internações e 10% nos óbitos. O estado do Pará apresentou o maior volume de internações, predominando entre homens pardos, com idade de 70 a 79 anos. Além disso, houve um aumento expressivo nos gastos hospitalares após a pandemia de COVID-19. As informações obtidas neste estudo podem orientar estratégias de prevenção e políticas de saúde, adaptando-as às particularidades do contexto da região.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n1p1676-1686
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