Resumo
A enxaqueca crônica ou cefaleia crônica é caracterizada pelo aparecimento de dores de cabeça com aspecto unilateral ou bilateral, sendo geralmente do ripo pulsátil podendo apresentar uma intensidade leve, moderada no início da apresentação dos sintomas, porém apresenta a piora do quadro posteriormente. A dor propriamente dita é um sintoma subjetivo, sendo resultado de uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e interpessoais, trazendo consigo uma sobrecarga de preocupações, em especial quando o acometimento se dá na região cefálico sendo denominado a cefaleia ou dor de cabeça. Objetivos: Este trabalho se propõe a explorar a fisiopatologia da cefaleia crônica com um enfoque específico no líquido cefalorraquidiano. Metodologia: A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) no mês de junho de 2023. Como critérios de inclusão, foram considerados artigos originais, que abordassem o tema pesquisado e permitissem acesso integral ao conteúdo do estudo, publicados no período de 2015 a 2023, em português e em inglês. Resultados e Discussões: Na cefaleia pode se observar suas manifestações clínicas, sendo elas náusea, vômitos, vertigem, tontura, dor pulsátil na região frontal ou parental seguidas pela dor ocular, mediante aos fatores as cefaleias são classificadas em primaria e em secundaria. A dificuldade do diagnóstico médico se dá devido as manifestações clínicas serem semelhantes uma das outras, como a enxaqueca com aura típica, prolongada, hemiplégica, basilar, enxaqueca com aura sem cefaleia e com aura de início agudo.
Conclusão: Em síntese, a fisiopatologia da cefaleia crônica com enfoque no estudo do líquido cefalorraquidiano, representa um passo significativo em direção ao entendimento aprofundado dessa complexa condição clínica, que atinge grande parte da população em escala mundial. A investigação minuciosa das alterações bioquímicas, marcadores moleculares e perfis proteicos neste fluido vital proporcionou uma visão abrangente dos mecanismos subjacentes à persistência da cefaleia crônica.
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