Resumo
Comparar o número de óbitos e tempo de internamento decorrente de traumatismo intracraniano (TCE) por região brasileira, sexo e faixa etária. Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal, com a utilização de informações obtidas no Sistema de Internações do SUS (SIH/SUS), as quais foram publicadas na plataforma DATASUS pelo Ministério da Saúde. Analisou-se um período de 5 anos, entre janeiro de 2018 e dezembro de 2022, nas macrorregiões brasileiras. No período analisado, foram registradas 511.480 internações por traumatismo cranioencefálico (TCE), no Brasil. Em relação ao sexo, o sexo masculino foi o que predominou, totalizando 387.664 das internações (75,79%). É importante ressaltar, ainda, que se considerou o caráter de urgência, sem distinção entre o internamento público e privado. Por fim, percebe-se a importância de se desenvolver políticas de conscientização e prevenção primária voltadas, sobretudo, ao público mais jovem, visto que se trata da população mais vulnerável a esse trauma.
Referências
CAPIZZI, A.; WOO, J.; VERDUZCO-GUTIERREZ, M. Traumatic Brain Injury. Medical Clinics of North America, v. 104, n. 2, p. 213–238, mar. 2020.
CARNEY, N. et al. Guidelines for the Management of Severe Traumatic Brain Injury, Fourth Edition. Neurosurgery, v. 80, n. 1, p. 1, 2016.
DATASUS – Ministério da Saúde. Disponível em: <https://datasus.saude.gov.br/>. Acesso em: 17 dez. 2023.
GALGANO, M. et al. Traumatic Brain Injury. Cell Transplantation, v. 26, n. 7, p. 1118–1130, 2017.
GEORGES, A.; BOOKER, J. G. Traumatic Brain Injury. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29083790/>.
HOWLETT, J. R.; NELSON, L. D.; STEIN, M. B. Mental health consequences of traumatic brain injury. Biological Psychiatry, v. 91, n. 5, 2 out. 2021.
KHELLAF, A.; KHAN, D. Z.; HELMY, A. Recent advances in traumatic brain injury. Journal of Neurology, v. 266, n. 11, p. 2878–2889, 28 set. 2019.
MEDRONHO, R. Epidemiologia. 2ª edição. São Paulo, 2009.
MOSTERT, C. Q. B. et al. Long-term outcome after severe traumatic brain injury: a systematic literature review. Acta Neurochirurgica, v. 164, n. 3, p. 599–613, 31 jan. 2022.
RAKHIT, S. et al. Management and Challenges of Severe Traumatic Brain Injury. Seminars in Respiratory and Critical Care Medicine, v. 42, n. 01, p. 127–144, 11 set. 2020.
ROBINSON, C. P. Moderate and Severe Traumatic Brain Injury. CONTINUUM: Lifelong Learning in Neurology, v. 27, n. 5, p. 1278, 1 out. 2021.
SIVANDZADE, F.; ALQAHTANI, F.; CUCULLO, L. Traumatic Brain Injury and Blood–Brain Barrier (BBB): Underlying Pathophysiological Mechanisms and the Influence of Cigarette Smoking as a Premorbid Condition. International Journal of Molecular Sciences, v. 21, n. 8, p. 2721, 14 abr. 2020.
SKAANSAR, O. et al. Traumatic brain injury—the effects of patient age on treatment intensity and mortality. BMC Neurology, v. 20, n. 1, 17 out. 2020.
THAPA, K. et al. Traumatic Brain Injury: Mechanistic Insight on Pathophysiology and Potential Therapeutic Targets. Journal of Molecular Neuroscience, v. 71, 6 maio 2021.
VELLA, M. A.; CRANDALL, M. L.; PATEL, M. B. Acute Management of Traumatic Brain Injury. Surgical Clinics of North America, v. 97, n. 5, p. 1015–1030, out. 2017.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2024 Daniela Guimarães Alves da Costa, Victor de Carvalho Teixeira Silva, Cleidiana Alves de Brito , Bianca Zaia, Letícia Serafini , Rodrigo Miranda Mota, Vitória Caroline Ramos Fonseca, Eduardo Xavier de Sá bezerra de Menezes, Karolaine Soares Souza da Hora , Jamile Mamed Monteiro Rezende, Matheus Vinícius Silva Fernandes, Amanda Tawane do Nascimento