Palavras-chave
Medicamento Fitoterápico
Parasitos
Toxicidade
Métodos Terapêuticos Complementares
Como Citar
Resumo
O uso terapêutico das plantas medicinais é uma prática ancestral que tem evoluído com os avanços na área científica, sendo possível acompanhar os seus efeitos e promover a utilização dos fitoterápicos, até mesmo como terapia complementar contra parasitoses. No Brasil, as políticas nacionais garantem o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, devido à sua eficácia no atendimento primário à saúde. Esse trabalho visou produzir soluções aquosas com plantas medicinais já inseridas no cotidiano populacional para combater a atividade parasitária, sendo elas: Eucalyptus globulus, Mentha crispa, Petroselinum crispum, Coriandrum sativum e Punica granatum. Para tanto, extratos brutos secos hidroalcoólicos foram produzidos, utilizando o método de maceração e posterior rotaevaporação para secagem. Foram preparadas soluções aquosas nas concentrações de 5mg/ml, 2,5mg/ml, 1,25mg/ml e 0,625mg/ml de todos os extratos, posteriormente, foram determinadas a atividade antiparasitária frente aos cistos de Giardia sp e de Entamoeba sp. Para a observação da toxicidade das soluções, foi utilizada a técnica de Artemia salina. As soluções aquosas de Eucalyptus globulus e Punica granatum, apresentaram resultados de atividade frente aos microrganismos testados, a toxicidade foi expressiva para as soluções de Petroselinum crispum e atóxica para Punica granatum e Coriandrum sativum. Todas as soluções aquosas expressaram boa estabilidade. Desta feita destaca-se o potencial e a importância da pesquisa para validação e aprimoramento terapêutico, permitindo que estudos posteriores sejam realizados.
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