Fitoterapia e Gerenciamento da Halitose: Uma revisão integrativa
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Palavras-chave

Halitose
Odontologia

Como Citar

Lira, M. C. D., Lopez , A. S. Q., Junior, J. I. A., Céu , L. da P., Lopez, M. V. Q., Lima, M. P. F. de, Galhardi, M. P. W., Lira, R. S. P. de, & Zanoni, R. D. (2024). Fitoterapia e Gerenciamento da Halitose: Uma revisão integrativa . Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(1), 829–832. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n1p829-832

Resumo

A fitoterapia, baseada no uso de plantas medicinais, representa uma abordagem terapêutica antiga e holística. Seu reconhecimento pela Organização Mundial da Saúde validou seu papel na saúde global. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar eficácias de plantas medicinais no controle da halitose. Realizou-se uma revisão integrativa com a pergunta norteadora: “Qual é a eficácia do uso de plantas medicinais no controle do mau hálito?” Buscamos em Lilacs, Portal da CAPES e PubMed, com termos como “Medicinal plants”, “Halitosis” e “Dentistry”. Critérios incluíram artigos de 2012 a 2022, disponíveis online, nos idiomas português, inglês ou espanhol. Identificamos 19 estudos, selecionando 4 após análise detalhada. Destacamos a eficácia da extração etanólica de Salvadora persica na inibição de bactérias orais.Elettaria cardamomum também mostrou potencial, enquanto Nigella sativa teve efeitos limitados. Camellia sinensis e Curcuma zedoaria revelaram efeitos imediatos, indicando limitações no combate a microrganismos bucais. O extrato de Romã se destacou na inibição de compostos voláteis de enxofre. Em conclusão, foi observado que diferentes plantas medicinais apresentam potencial no combate à halitose, mas alguns extratos sugere a necessidade de avaliação contínua. A diversidade de plantas usadas destaca a necessidade de mais pesquisas para uma compreensão aprofundada dessas terapias naturais.

 

 

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n1p829-832
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